segunda-feira, 23 de julho de 2007

Banners





Banners

Banners



terça-feira, 10 de julho de 2007

Cavalo


Na maior parte da idade glacial, o Equus passou das Américas para a Europa e para a Ásia. O processo chegou ao fim há cerca de 10 mil anos, quando o cavalo desapareceu do continente americano. Quatro cavalos primitivos se desenvolveram na Ásia e na Europa, influenciados pelo meio em que viviam. Na Ásia, o cavalo das estepes, Equus przehevalski, hoje, conhecido como cavalo selvagem da Ásia ou Cavalo de Przehevalski, que pode ser considerada uma subespécie do atual cavalo doméstico; mais para ao oeste apareceu o tarpan, uma cavalo com ossatura mais fina e membros mais afilados que os da estepes; e, ao norte da Europa, surgiu o cavalo das florestas ou diluvial, pesado e vagoroso. No noroeste da sibéria há evidência de outro primitivo, o cavalo da tundra.
CAVALO DE PRZEWALSKI - O cavalo selvagem da Ásia ou da Mongólia agora só pode ser encontrado nos Zoos.
Há mais de 5 mil anos o cavalo é um animal doméstico. Acredita-se que o cavalo foi domesticado no Neolítico (Idade da Pedra Polida), seus vestígios foram encontrados (ossadas, gravuras, pinturas rupestres) nas grutas de Lascaux, de Madaleine e de Altamira.
Em 1967, encontrou-se um esqueleto numa rocha da época eocena do sul dos Estados Unidos. É o Eohippus, a partir do qual o desenvolvimento dos eqüinos pode ser traçado por um período de 60 milhões de anos, até surgir, há cerca de 1 milhão de anos, do Equus caballus, o antepassado do cavalo. O Eohippus tinha o tamanho aproximado de uma raposa, com quatro dedos nos pés dianteiros e três nos posteriores. Sua pelagem era, provavelmente, mosqueada ou listrada para que ele pudesse confundir-se com o seu ambiente.



Fonte Saude Animal


Coruja


De temperamento tímido, quietas e discretas, as corujas ficam mansas no cativeiro, principalmente se criadas desde filhotes. Pousam na mão do dono e aceitam alimentos dados por ele.
As corujas, mochos e caborés estão colocados na ordem dos Strigiformes, rapinantes noturnos que chamam a atenção por causa da cabeça grande, aparentemente maior por causa da plumagem, grandes olhos fixos, posicionados para diante, à maneira do ser humano (ao contrário dos outros pássaros que têm os olhos dos lados da cabeça), ouvidos desenvolvidos que são mais aguçados que os das outras aves e plumagem macia, de penas fofas e soltas.
A cor da plumagem vai desde o branco amarelado até o preto, passando pelo cinza e pelo marrom. Estas cores têm a sua utilidade: ajudam no mimetismo, quando, de dia, a coruja se confunde com os troncos das árvores e dorme sossegada, invisível para os outros pássaros que a atacariam imediatamente se a vissem, pois a coruja ataca também a eles e aos seus filhotes.
As Strigiformes estão divididas em duas famílias e 126 espécies. Destas, 18 existem no Brasil. Estão espalhadas pelo mundo todo: há a coruja das neves, branca, que vive no Pólo Norte, e a coruja das Filipinas, que é pescadora. Entre nós, são mais populares a suindara ou coruja igrejeira, que gosta de nidificar nas torres de igreja ou em casas abandonadas; o caboré do campo ou coruja buraqueira, que aproveita os buracos de cupim para morar e nidificar; a coruja do mato, orelhuda, e o caboré.
No norte, a coruja é considerada, mais do que no sul, uma ave de mau agouro. Mas muita gente pensa diferentemente. Fernando Capocchi Novaes, um advogado de Santos, SP, diz, por exemplo: "Se são chamadas de agourentas, é porque eram consideradas os pássaros das bruxas. Mas os gregos consideravam a coruja como a ave da sabedoria. Isso de azar é pura crendice popular". Fernando tem uma suindara há 7 anos, um casal de caborés há 4 anos e um mochinho há 3 meses.
A divisão diurna da coruja é igual a dos outros pássaros: ao contrário do que se pensa, ela não é cega durante o dia. Ela tem um campo de visão maior que o das outras aves. Sua pupila se dilata para aproveitar ao máximo a luz, pois ela não enxerga melhor à noite.
Depois do entardecer a coruja sai à caça. Tudo o que se move e faz barulho chama sua atenção. Ataca outros pássaros, gafanhotos, grilos, ratos, camundongos, vive da caça. Na natureza é útil e necessária para o equilíbrio da ecologia: caça animais que são pragas nas plantações. Se colocada num silo de trigo, uma coruja sozinha acabará com todos os ratos que se aproximarem.
Seus inimigos mortais são os gaviões, as cobras, os gatos do mato. Mas apesar do seu ar parado, a coruja é muito esperta para escapar deles. E, além de esperta, atenta: ela tem uma particularidade interessante, é capaz de virar a cabeça num ângulo de 180º e de esticar o pescoço para cima. Sua cabeça não se move, mesmo que movamos o seu corpo, quando ela está prestando atenção a alguma coisa.
CORUJA: HÁBITOS E CUIDADOS
Vida média: espécies grandes, de 15 até 20 anos. As pequenas vivem menos, mas é difícil precisar quanto.Porte: a maior coruja brasileira, o mocho orelhudo, tem 51 cm de altura; a menor, o caboré, tem 17 cm.Higiene: as corujas não costumam tomar banho, pois se molhadas não podem voar, devido à densidade de suas penas. Mas às vezes gostam de ficar na chuva.
Alimentação: Para aves adultas: pedaços de carne, insetos, como o gafanhoto, larvas de Tenébrio, pássaros e pequenos animais mortos. As corujas não estão acostumadas com animais mortos e podem demorar a se acostumar com esta alimentação. Os filhotes bem novinhos podem ser alimentados com carne moída e um ovo cozido. As corujas tem a particularidade de engolir o alimento todo de uma vez, aproveitar a carne e regurgitar penas e ossos, em forma de rolinhos.Hábitos: vive à noite, dorme durante o dia, com exceção de algumas espécies que vivem também de dia. Deve ser alimentada à noite.Acomodações: viveiro grande, um mínimo de 2x3 m individual ou para casal, com uma caixa de madeira com um buraco, onde a coruja possa acomodar-se e nidificar. No chão da caixa, areia e serragem. Poleiro num canto mais sombreado, onde ele possa ficar durante o dia. A coruja não pode conviver com outros pássaros, pois os atacaria, o mesmo acontecendo com corujas de outras espécies: a maior mataria e comeria a menor. Se for um casal, podem ficar juntos. O viveiro também deve ficar longe dos viveiros dos outros pássaros, de modo que estes não vejam nem ouçam a coruja.Acasalamento e reprodução: na natureza o macho se aproxima da fêmea, com uma presa nas garras. Se ela aceitar o presente, dá-se o acasalamento. A fêmea põe de três a cinco ovos por postura. Tempo de incubação: de 32 a 34 dias. Os filhotes têm uma variação grande para começar a voar, conforme a espécie: de 64 a 86 dias.


camelo


NOME COMUM: Camelo bactriano ou camelo de duas gibas
NOME CIENTÍFICO: Camelus bactrianus
NOME EM INGLÊS: Bactrian Camel
FILO: ChordataCLASSE: Mammalia
FAMÍLIA:Camelidae
ORDEM: Artiodáctilos
SUBORDEM: Tilópodes
CARACTERÍSTICAS:
ALTURA: Mede cerca de 3 m de comprimento, tendo mais uns 50 cm de cauda; a altura, no garrote, raramente vai além de 2 m
PESO: está entre 450 e 690 Kg
DIFERENÇAS ENTRE O DROMEDÁRIO: O camelo bactriano de duas gibas ou camelo (Camelus bactrianus) é parente muito próximo do dromedário, uma vez que eles podem dar, por cruzamento, híbridos fecundos. Há três diferenças essenciais: o camelo bactriano tem duas gibas em lugar de uma; é mais retaco que o dromedário; e sua pelagem mostra-se muito mais fornidas. Os membros apresentam-se muito mais curtos do que os do dromedário, e os pelos tão longos - principalmente na cabeça, na garupa e nas coxas - que, em determinadas variedades, quase chegam a tocar o chão durante o inverno.
ORIGEM: Originário do Turquestão chinês e da Mongólia, o camelo bactriano é encontrado em estado selvagem apenas no deserto de Gobi, e ainda assim em número muito pequeno. Aliás, os naturalistas não estão todos de acordo no que se relaciona a esses poucos animais. Alguns consideram que não se trata de indivíduos autenticamente selvagens e sim de descendentes de animais outrora domésticos que voltaram ao estado selvagem, como ocorreu com os mustangues da América.
DOMESTICAÇÃO:
Em estado doméstico, o camelo bactriano é criado em todas as estepes da Ásia central, onde outrora assegurava todo o transporte de mercadorias entre a China, a Sibéria meridional e Turquestão. Sua área de distribuição diminui progressivamente com a regressão das estepes que as transformam em desertos.
O camelo bactriano é bem mais dócil e calmo que o dromedário. Sem oferecer residência, este animal deixa-se apanhar e arrear, abaixar-se sem protestar e pára sozinho se a carga que leva no dorso ameaça cair. Entretanto, uma lebre basta para apavorá-lo a ponto de fugir, no que é logo imitado por seus companheiros.
Uma grande pedra negra no caminho, um monte de ossos ou uma sela caída no chão aterrorizam-no de tal forma que ele perde a cabeça e transtorna a caravana. Atacado por um lobo o camelo nem se quer pensa em se defender. Embora bastasse um coice seu para pôr o adversário fora de combate, o camelo bactriano contenta-se cuspindo-lhe em cima e gritando.
ALIMENTAÇÃO:
O camelo não prospera em pastagens ricas e férteis, como os demais Ruminantes. Necessita da flora das estepes e, mais particularmente, de plantas ricas em sal, que o fortificam e o são indispensáveis a seu equilíbrio orgânico.
REPRODUÇÃO:
O período de reprodução começa em fevereiro e acaba em abril. Ao fim de 13 meses; a fêmea dá à luz um filhote tão canhestro que se torna necessário, nos primeiros dias, cercá-lo de todos os cuidados e até mesmo aproximá-lo da teta materna. Mas seu progresso é rápido e ele não tarda em seguir a mãe, que lhe testemunha a maior afeição. Ao fim de algumas semanas a cria começa a comer, podendo então ser separada, da mãe, cujo o leite é reservado para os donos. A ordenha é executada regularmente como se faz com a vaca.
CAMINHO PERCORRIDO:
Um camelo robusto percorre de 30 a 40 Km por dia, conduzindo uma carga de 250 Kg. No verão pode passar de 2 a 3 dias sem água e 1 ou 2 dias sem alimento. No inverno pode suportar até 8 dias a falta de água e não se alimentar por 4 dias, sem inconveniente para a sua saúde.
Embora resista muito bem às intempéries, às terríveis precipitações de neve do inverno e as provações de longas viagens, o camelo sofre com o calor estival. No inverno não lhe tiram os arreios nem mesmo quando, terminada uma viagem e desembaraçado de sua carga, pasta livremente na campina; no verão ao contrário, é necessário libertá-lo tão logo termina o trabalho a fim de evitar os ferimentos.
É indispensável deixá-lo repousar demoradamente; com excesso de calor fica sujeito a resfriados que representam grave perigo para à sua saúde.
Em toda a Ásia central o camelo bactriano pode ser considerado como um dos animais mais úteis ao homem, o qual além de lhe aproveitar os pelos, o leite, a pele e a carne, ainda o emprega como animal de tiro e de carga. Graças ao camelo, o homem atravessa as estepes áridas onde os serviços do cavalo seriam deficientes; e é com ele ainda que escala as montanhas de até 4.000 m, atitude onde só os iaques conseguem viver.
Lúcia Helena Salvetti De CiccoDiretora de Conteúdo e Editora Chefe

BIBLIOGRAFIA:
Enciclopédia Os Animais
Editora Bloch - 1872 - Rio de janeiro
Naturama
Editora Codex - 1965 - São Paulo
Vida Selvagem
Nova Cultural - 1981- São Paulo
O Mundo dos Animais - Mamíferos
Nova Cultural - 1980
Zoo O Fantástico Mundo Animal
Mundial - 1982
Os Bichos - Enciclopédia Ciências

Abelha


Abelha é a denominação comum de vários INSETOS pertencentes à ordem Hymenoptera, da superfamília APOIDEIA, aparentados das VESPAS e FORMIGAS. O representante mais conhecido é a APIS MELIFERIA, oriunda do VELHO MUNDO, criada em larga escala para a produção de MEL.
As espécies de abelhas nativas das AMERICAS (NOVO MUNDO) não possuem ferrão.
Os indivíduos adultos se alimentam geralmente de néctar e são importantes agentes de polinização. As abelhas polinilizam flores de cores monótonas, escuras e pardacentas (todos os tipos de flores).
Uma abelha visita dez flores por minuto em busca de pólen e do néctar. Ela faz, em média, quarenta vôos diários, tocando em 40 mil flores. Com a língua, as abelhas recolhem o néctar do fundo de cada flor e guardam-no numa bolsa localizada na garganta. Depois voltam à colmeia e o néctar vai passando de abelha em abelha. Desse modo a água que ele contém se evapora, ele engrossa e se transforma em mel.
A abelha tem cinco olhos. São três pequenos no topo da cabeça e dois olhos compostos, maiores, na frente.

rainha e operárias
Uma abelha produz cinco gramas de mel por ano, para produzir um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores.
Uma colmeia abriga até 80 mil abelhas. Tem uma rainha, alguns zangões e milhares de operárias. Se nascem duas rainhas ao mesmo tempo, elas lutam até que uma morra. A abelha-rainha vive até 4 anos, enquanto as operárias não duram mais de um mês e meio.
Apenas as abelhas fêmeas trabalham. Os machos podem entrar em qualquer colmeia ao contrário das fêmeas. A única missão dos machos é fecundar a rainha. A rainha voa o mais que pode e é fecundada pelo macho que conseguir ir ter com ela. Depois de cumprirem essa missão, eles não são mais aceitos na colmeia. No fim do verão, ou quando existe pouco mel na colmeia, as operárias fecham a porta da colmeia e deixam os machos morrerem ao frio e à fome.
Sistema de defesa

Ferroada no lábio superior
A abelha operária (ou obreira), preocupada com sua própria sobrevivência e encarregada da proteção da colmeia como um todo, tem um ferrão na parte traseira para ataque em situações de suposto perigo. Esse ferrão tem pequenas farpas, o que impede que seja retirado com facilidade da pele humana.
Quando uma abelha se sente ameaçada, ela utiliza o ferrão no animal que estiver por perto. Depois de dar a ferroada, ela tenta escapar e, por causa das farpas, a parte posterior do abdômen onde se localiza o ferrão fica presa na pele do animal e a abelha perde uma parte do intestino, morrendo logo em seguida. Já ao picar insetos, a abelha muitas vezes consegue retirar as farpas da vítima e ainda sobreviver. A abelha rainha não possui ferrão.
A ferroada da abelha no ser-humano é muito dolorosa, e a sensação instantânea é semelhante a de levar um choque de alta voltagem. Seu ferrão é unido a um sistema venenoso que faz com que a pele da vítima inche levemente na região (cerca de 2 cm ao redor), podendo ficar avermelhada, dolorida e coçando por até dois dias.
Apesar disso, o veneno (baseado em Apitoxina) não causa maiores danos. Esse veneno é produzido por uma glândula de secreção acida e outra de secreção alcalina embutidas dentro do abdômen da abelha operária. O veneno, em concentração visível, é semi-transparente, de sabor amargo e com um forte odor. Pode ser usado eventualmente com valor terapeutico e tem alguns efeitos positivos na região em que foi injetado. O veneno pode ser também um perigo grave ou mortal em grande quantidade para quem é alérgico à sua composição.

A Vida das Abelhas
As abelhas são insetos sociais que vivem em colônias. Elas são conhecidas há mais de 40.000 anos e as que mais se prestam para a polinização, ajudando enormemente a agricultura, produção de mel, geléia real, cera, própolis e pólen, são as abelhas pertencentes ao gênero Apis.
Inseto laborioso, disciplinado, a abelha convive num sistema de extraordinária organização: em cada colméia existem cerca de 80.000 abelhas e cada colônia é constituída por uma única rainha, centenas de zangões e milhares de operárias.

Abelha rainha
A rainha é personagem central e mais importante da colméia produção. A rainha é quase duas vezes maior do que as operárias e sua única função do ponto de vista biológico, é a postura de ovos, já ela é a única abelha feminina com capacidade de reprodução. A rainha nasce de um ovo fecundado, e é criada numa célula especial, diferente dos alvéolos hexagonais que formam os favos. Ela é criada numa cápsula denominada realeira, na qual é alimentada pelas operárias com a geléia real, produto riquíssimo em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. A geléia real é o único e exclusivo alimento da abelha rainha, durante toda sua vida. E a partir do nono dia, ela já esta preparada para realizar o seu vôo nupcial, quando, então, será fecundada pelos zangões. Caso apareça outra rainha na colméia ambas lutarão até que uma delas morra.

Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Arthropoda
Classe:
Insecta
Ordem:
Hymenoptera
Superfamília
Apoidea
Famílias
Andrenidae
Anthophoridae
Apidae
Colletidae
Ctenoplectridae
Halictidae
Heterogynaidae
Megachilidae
Melittidae
Meliponinae
Oxaeida
Sphecidae
Stenotritidae
Abelha é a denominação comum de vários insetos


Fonte wikipedia

Estrela-Do-Mar








De um braço partido nasce um novo organismo.
Com a estrela-do-mar ocorre um fato estranho. Algumas espécies são capazes de regenerar-se. Se um dos braços é separado do corpo ele é substituído, enquanto um novo organismo completo crescerá do braço isolado. Esse processo de regeneração constitui um problema para os criadores de ostras. As estrelas-do-mar comem ostras e os criadores costumavam pegar as estrelas-do-mar, parti-las o meio e atirá-las de novo à água O resultado disso não era a eliminação das estrelas-do-mar, mas um aumento do seu número.





Há quase 2 mil espécies de estrelas-do-mar, a maioria com cinco braços idênticos. A cor do corpo varia, mas sempre é brilhante e, às vezes, luminescente. Não possui cabeça e nem cauda; seu corpo consiste de duas partes: o disco central com a boca e o ânus; e os braços, que têm carreiras de pequenos pés tubulares capazes de movimentá-la. Este animal carnívoro tem um modo especial de devorar os moluscos que carregam concha. Envolve a vítima com seu corpo e abre a concha com os braços. Então introduz o estômago na concha entreaberta e come a presa. Quando a refeição acaba, o estomago da estrela-do-mar se retrai e a concha vazia, completamente limpa, é abandonada.
Caracteristicas: 5 braços simétricos
Diâmetro: até 1 metro
Monossexuadas
Ovíparas (ovos incubados fora do corpo da mãe)
Os adultos desenvolvem-se a partir de larvas.
Filo: Echinodermata
Classe: Asteroidea
Sub-classe: Enasteroidea
Ordem: Phanerozonia
Família: Linckiidae

Hipopótamo




Hipopótamo, do grego "hippos potamos" = cavalo da água, é o nome genérico de um mamífero ungulado pertencente à família Hippopotamidae. É um Artiodátilo Anfíbio, próprio da África, de pele muito grossa e nua, patas e cauda curtas, cabeça muito grande e truncada num focinho largo e arredondado.
Estes animais vivem geralmente próximo de rios, onde passam grande parte do seu tempo imersos. Os hipopótamos são herbívoros e alimentam-se durante a noite da vegetação existente nas margens dos rios que habitam.
Os hipopótamos são preguiçosos em terra, mas ainda podem atingir velocidades de 50 km/h. Na água, eles são graciosos e mostram diversas adaptações em sua existência, na maior parte aquática, inclusive orelhas e narinas que podem se fechar e uma secreção da pele que funciona como protetor solar. A pele dos hipopótamos é muito sensível a queimaduras solares e, para se proteger, segrega uma substância de cor vermelha que ao longe pode ser confundida com sangue.
Os hipopótamos são animais grandes, com dentes grandes.


Um crânio de hipopótamo
Extremamente territoriais, os hipopótamos são animais agressivos que defendem o seu espaço de possíveis invasores. Eles são agressivos com os seres humanos e são a espécie de mamífero africana que mata mais seres humanos a cada ano.
Vivem em grupos gregários até cerca de vinte animais, constituídos pelas fêmeas e crias e liderados por um macho.
Os hipopótamos eram sagrados para os antigos egípcios. A deusa da fertilidade, Tuéris, foi representada como um hipopótamo bípede.
No que cabe à marcação de território, esses mamíferos, ao defecar, espalham as suas fezes projectando-as ao agitar a cauda, de modo a demarcar o seu território.
[editar] Taxonomia
A família Hippopotamidae divide-se em:
Hippopotamus
Hipopótamo — Hippopotamus amphibius, Hipopótamo-do-nilo, o animal mais comum, habitante da África
Hippopotamus amphibius amphibius
Hippopotamus amphibius capensis
Hippopotamus amphibius constrictus
Hippopotamus amphibius kiboko
Hippopotamus amphibius tschadensis
Hipopótamo-europeu — Hippopotamus antiquus †
Hipopótamo-anão-de-creta — Hippopotamus creutzburgi †
Hippopotamus creutzburgi creutzburgi †
Hippopotamus creutzburgi parvus †
Hipopótamo-de-madagáscar — Hippopotamus madagascariensis †
Siculo-Maltese Dwarf Hippopotamus— Hippopotamus melitensis †
Hipopótamo-anão-de-madagáscar — Hippopotamus lemerlei †
Hipopótamo-anão-de-madagáscar — Hippopotamus laloumena †
Siculo-Maltese Hippopotamus — Hippopotamus pentlandi †
Hippopotamus gorgops†


Hipopótamos-pigmeus
Choeropsis
Hipopótamo-pigmeu — Choeropsis liberiensis
Choeropsis liberiensis liberiensis
Choeropsis liberiensis heslopi (possivelmente extinto)
Hipopótamo-pigmeu-de-madagáscar — Choeropsis madagascariensis †
Hexaprotodon †
Hipopótamo-pigmeu-indiano — Hexaprotodon namadicus †
Hipopótamo-indiano — Hippopotamus palaeindicus †
Phanourios †
Hipopótamo-anão-de-chipre — Phanourios minutus †

Rinoceronte


Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Chordata
Classe:
Mammalia
Ordem:
Perissodactyla
Família:Espécie:
RhinocerotidaeR. Sondaicus
De todas as espécies de Rinocerontes, o Rinoceronte de Java é a espécie mais rara, com menos de 60 animais vivendo em habitat selvagem e apenas em 2 lugares: na Indonésia e no Vietnã. O Rinoceronte de Java foi muito caçado nos últimos anos e hoje é necessário um grande esforço para que essa espécie não seja extinta do mundo. O Rinoceronte de Java e o de Sumatra competem pelo título de espécie de Rinoceronte mais ameaçada de extinção.Atualmente existem cerca de 60 animais sobrevivendo em habitat selvagem, existindo 2 subespécies. A subespécie que vive na Indonésia é a Rhinoceros sondaicus sondaicus, e a que vive no Vietnã é a Rhinoceros sondaicus annamiticus.Informações científicas:Peso: 900 - 2.300 kgAltura: 1,50 - 1,70 mComprimento: 2,0 - 4,0 mChifre: Possui apenas 1 chifre, que mede cerca de 25 cm.Habitat: florestas de planícies tropicais.Período de Vida: de 30 a 40 anos.Período de Gestação: aproximadamente 16 meses.Maturidade Sexual: Machos - 10 anos, Fêmeas: 5 a 7 anos.Distribuição Geográfica: Indonésia e Vietnã.


Fonte Wikipedia

Baleia Orca








Reino: Animmalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Cetacea Subordem: Odontoceti Família: Delphinidae Gênero: Orcinus Espécie: Orcinus orca Tamanho: comprimento do corpo 6,5 a 8,0 m Peso: 2,5 a 7 ton. Coloração: dorso e flancos pretos; ventre branco, estendendo-se na forma de lobos sobre o flanco; mancha branca oval acima e atrás dos olhos; sela cinza indistinta sobre o dorso, atrás da nadadeira dorsal. Distribuição: todos os oceanos e mares, dos trópicos aos pólos Tam. do grupo: pequenos a grandes grupos Dieta: peixes, lulas, focas, golfinhos e toninhas; pinguins, tartarugas-marinhas, e grandes baleias Reprodução: não-sazonal; somente um filhote por vez Longevidade: machos chegam a 50 anos, fêmeas chegam a 80 anos Situação atual: não ameaçada Comportamento A orca pode ser encontrada em todo o planeta, apesar de sua distribuição desigual. Vista com mais
frequência em águas mais frias (em particular em regiões polares) do que em águas subtropicais ou
tropicais. Prefere águas mais profundas e costuma navegar próximo à costa, na rebentação, até o
perímetro de aproximadamente 800 km da costa. Não faz longas migrações como as baleias-azuis,
por exemplo, e são habituadas a navegar entre blocos de gelo flutuantes nas águas gélidas, onde
procuram presas.
Estudos realizados no litoral noroeste dos EUA e Canadá mostram que existem
dois tipos diferentes de orcas, as transeuntes e as residentes, com diferenças físicas e comportamentais.
As transeuntes formam bandos pequenos (1 a 7 orcas por grupo), percorrem uma área maior, alimentam-
se de outros mamíferos emitem sons com menor frequência e quando nadam, mudam abruptamente de
direção, costumam permanecer sob a superfície da água entre 5 a 15 minutos, subindo nos intervalos
para respirar. Possuem barbatanas dorsais mais pontiagudas do que as residentes.
As residentes formam bandos maiores, geralmente tendo de 5 a 25 orcas no grupo, percorrem uma área
menor, alimentando-se de peixes. Emitem sons mais longos, têm rotas de navegação previsíveis e
raramente passam mais de cinco minutos embaixo da água.
Diferente dos golfinhos, as orcas não costumam acompanhar os navios, mas são frequentemente vistas
dando saltos, batidas de cauda e peito na superfície da água e se esfregando no leito marinho, próximo
às praias. Talvez esse costume seja para "coçar" o corpo e retirar camadas mortas de pele. Outras
características comportamentais incluem nadar velozmente, no momento em que as orcas sobem à
superfície para respirar, a "imobilidade", o bando sobe à superfície sincronizando o movimento e
ocasionalmente a "batida de nadadeira dorsal", quando a orca movimenta uma das nadadeiras peitorais,
fazendo o corpo girar e bater a nadadeira dorsal na superfície da água. Podem viajar numa velocidade de
até 55 km/h. O sopro - um jato de água que é atirado pelo orifício nasal do animal -, quando baixo e
denso, é muitas vezes visível no ar frio. Alimentação A orca é um predador versátil, alimenta-se de uma diversidade enorme de animais, desde lulas, peixes e
aves, até focas, golfinhos e tartarugas-marinhas. Em bando, são capazes de abater baleias de grande
porte, como a azul. Várias espécies de baleias e golfinhos costumam conviver junto às orcas,
aparentemente sem receio, e parecem saberem instintivamente que não há perigo de serem atacados.
A orca é um dos raros cetáceos que nadam até a praia com o objetivo de alimentar-se. Arrastam-se pelo
leito, afim de apanhar filhotes de leões-marinhos e outros mamíferos de porte equivalente a este. Depois
utilizam as nadadeiras peitorais para se virar e com alguns impulsos de corpo, atingem o mar aberto
novamente, com a presa entre os dentes. Alguns filhotes, ao aprenderem com suas mães esta técnica,
acabam encalhando na praia.
Reino: Animmalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Cetacea Subordem: Odontoceti Família: Delphinidae Gênero: Orcinus Espécie: Orcinus orca Tamanho: comprimento do corpo 6,5 a 8,0 m Peso: 2,5 a 7 ton. Coloração: dorso e flancos pretos; ventre branco, estendendo-se na forma de lobos sobre o flanco; mancha branca oval acima e atrás dos olhos; sela cinza indistinta sobre o dorso, atrás da nadadeira dorsal. Distribuição: todos os oceanos e mares, dos trópicos aos pólos Tam. do grupo: pequenos a grandes grupos Dieta: peixes, lulas, focas, golfinhos e toninhas; pinguins, tartarugas-marinhas, e grandes baleias Reprodução: não-sazonal; somente um filhote por vez Longevidade: machos chegam a 50 anos, fêmeas chegam a 80 anos Situação atual: não ameaçada Comportamento A orca pode ser encontrada em todo o planeta, apesar de sua distribuição desigual. Vista com mais
frequência em águas mais frias (em particular em regiões polares) do que em águas subtropicais ou
tropicais. Prefere águas mais profundas e costuma navegar próximo à costa, na rebentação, até o
perímetro de aproximadamente 800 km da costa. Não faz longas migrações como as baleias-azuis,
por exemplo, e são habituadas a navegar entre blocos de gelo flutuantes nas águas gélidas, onde
procuram presas.
Estudos realizados no litoral noroeste dos EUA e Canadá mostram que existem
dois tipos diferentes de orcas, as transeuntes e as residentes, com diferenças físicas e comportamentais.
As transeuntes formam bandos pequenos (1 a 7 orcas por grupo), percorrem uma área maior, alimentam-
se de outros mamíferos emitem sons com menor frequência e quando nadam, mudam abruptamente de
direção, costumam permanecer sob a superfície da água entre 5 a 15 minutos, subindo nos intervalos
para respirar. Possuem barbatanas dorsais mais pontiagudas do que as residentes.
As residentes formam bandos maiores, geralmente tendo de 5 a 25 orcas no grupo, percorrem uma área
menor, alimentando-se de peixes. Emitem sons mais longos, têm rotas de navegação previsíveis e
raramente passam mais de cinco minutos embaixo da água.
Diferente dos golfinhos, as orcas não costumam acompanhar os navios, mas são frequentemente vistas
dando saltos, batidas de cauda e peito na superfície da água e se esfregando no leito marinho, próximo
às praias. Talvez esse costume seja para "coçar" o corpo e retirar camadas mortas de pele. Outras
características comportamentais incluem nadar velozmente, no momento em que as orcas sobem à
superfície para respirar, a "imobilidade", o bando sobe à superfície sincronizando o movimento e
ocasionalmente a "batida de nadadeira dorsal", quando a orca movimenta uma das nadadeiras peitorais,
fazendo o corpo girar e bater a nadadeira dorsal na superfície da água. Podem viajar numa velocidade de
até 55 km/h. O sopro - um jato de água que é atirado pelo orifício nasal do animal -, quando baixo e
denso, é muitas vezes visível no ar frio. Alimentação A orca é um predador versátil, alimenta-se de uma diversidade enorme de animais, desde lulas, peixes e
aves, até focas, golfinhos e tartarugas-marinhas. Em bando, são capazes de abater baleias de grande
porte, como a azul. Várias espécies de baleias e golfinhos costumam conviver junto às orcas,
aparentemente sem receio, e parecem saberem instintivamente que não há perigo de serem atacados.
A orca é um dos raros cetáceos que nadam até a praia com o objetivo de alimentar-se. Arrastam-se pelo
leito, afim de apanhar filhotes de leões-marinhos e outros mamíferos de porte equivalente a este. Depois
utilizam as nadadeiras peitorais para se virar e com alguns impulsos de corpo, atingem o mar aberto
novamente, com a presa entre os dentes. Alguns filhotes, ao aprenderem com suas mães esta técnica,
acabam encalhando na praia.

Baleia-Franca




Conhecida como baleia franca, certa ou verdadeira (right whale, em Inglês), a espécie recebeu esse nome por ser a mais fácil de matar, dada sua docilidade e hábitos costeiros na época de reprodução, o que levou a sua quase extinção. Veja aqui detalhes sobre a Baleia Franca, sua história e sua vida.




Evolução
Embora seja geralmente aceito que os cetáceos - baleias, botos e golfinhos - se originaram de mamíferos primitivos nos primórdios do período Terciário (cerca de 50 milhões de anos), as especulações sobre sua exata origem evolutiva divergem consideravelmente, devido à escassez de evidências fósseis que apenas recentemente foram enriquecidas por novas descobertas na Ásia. Os mais antigos fósseis relacionados às baleias, Protocetus, do Eoceno Médio (cerca de 50 milhões de anos) indicavam uma origem em ancestrais carnívoros.

Esqueleto de um arqueoceto, Dorudon osiris, ancestral dos cetáceos que viveu há cerca de 35 milhões de anos.
As primeiras baleias “de barbatana”, ou seja, portando estruturas de retenção de pequenos organismos como alimento, em substituição a dentes, são conhecidas do Oligoceno Superior (30 milhões de anos). Muito embora as relações evolutivas sejam pouco conhecidas em detalhe, reconhece-se que a família Balaenidae, à qual pertencem as baleias francas, é a mais antiga dentre as grandes baleias atuais, com os registros fósseis mais distantes encontrados no Mioceno Inferior (cerca de 20 milhões de anos).
O gênero Eubalaena (Gray, 1864) existe desde o Pleistoceno, significando que as baleias francas na forma aproximada da atual existem há cerca de 2 a 2,5 milhões de anos. A separação das espécies dos hemisférios Norte e Sul, este o habitado pela nossa Eubalaena australis, é comprovada em recentes estudos genéticos, estimando-se que tal divergência evolutiva tenha ocorrido entre 920.000 e 1.820.000 anos atrás. As primeiras menções específicas a baleias francas, referindo-se à espécie boreal hoje denominada Eubalaena glacialis, são do Século I, encontradas na Naturalis Historia de Plínio, o Velho, escrita por volta do ano 78 da era cristã e que menciona as baleias chamadas Balaena da costa da Espanha próximo a Cádiz, indubitavelmente baleias francas pela descrição feita por Plínio.




Caracteristicas




As baleias francas são cetáceos de grande tamanho, podendo atingir, segundo registros históricos, mais de 17 metros de comprimento nas fêmeas e pouco menos nos machos, muito embora participantes da caça à baleia franca no litoral do Estado de Santa Catarina nas décadas de 1950/60 afirmem categoricamente que animais com mais de 18 metros foram capturados nas imediações de Garopaba e Imbituba. O corpo é negro e arredondado, sem aleta dorsal e a cabeça ocupa quase um quarto do comprimento total, nela destacando-se a grande curvatura da boca, que abriga, pendentes, cerca e 250 pares de cerdas da barbatana, que são ásperas e na sua maior extensão negro-oliváceas. O ventre apresenta manchas brancas irregulares. As fêmeas trazem mamilas na região inguinal e glândulas mamárias que podem ser bastante espessas, até cerca de 10cm.
As fêmeas adultas, segundo registros de captura, podem chegar a pesar mais de 60 toneladas, enquanto que para os machos pesos acima de 45 toneladas não são incomuns. A identificação de sexo nas baleias adultas por padrão comportamental é apenas possível no caso de fêmeas adultas acompanhadas de filhotes em suas áreas de reprodução; em outros casos, somente a observação da morfologia da região anogenital é determinante, as fêmeas possuindo fendas mamárias em ambos os lados da fenda genital e os machos apresentando ausência destas fendas e ânus bastante afastado, distinguível, da fenda genital. A camada de gordura que reveste o corpo das baleias francas é notável, podendo chegar a 40cm de largura em alguns pontos.
O “esguicho” das baleias francas é bastante característico, em forma de “V”, resultante do ar aquecido expelido muito rapidamente quando da respiração e da vaporização de pequena quantidade de água que se acumula na depressão dos dois orifícios respiratórios quando o animal emerge para respirar. A altura do esguicho pode chegar a atingir de 5 a 8 metros, sendo mais visível em dias frios e com pouco vento, e o som causado pela rápida expelida de ar pode ser ouvido muitas vezes a centenas de metros.
A mais marcante característica morfológica da espécie, entretanto, é o conjunto de calosidades ou “verrugas” que apresentam as baleias francas no alto e nas laterais da cabeça. Trata-se de estruturas notáveis formadas por espessamentos naturais da pele, que nascem já com o animal e são relativamente macias em fetos e
filhotes recém-nascidos, mas tornam-se mais rígidas com o crescimento do animal; entretanto, seu tamanho relativo e forma não se alteram ou alteram-se pouquíssimo, permitindo seu uso para identificação visual dos indivíduos. As “verrugas” são geralmente acinzentadas ou branco-amareladas, neste último caso - o mais freqüentemente observado - tendo sua cor aparente influenciada pela cobertura maciça de ciamídeos, crustáceos anfípodos que colonizam as “verrugas” dos filhotes pouco após o nascimento, provenientes da pele da própria mãe, e acompanham a baleia franca por toda sua vida. Destes crustáceos, Cyamus ovalis que é branco vive em grande quantidade sobre as calosidades; C. erraticus, alaranjado, vive na base das calosidades ou em depressões da pele, sendo facilmente observado em grandes massas sobre a pele de baleotes pequenos; e C. gracilis, amarelado, forma grupos menores nas calosidades. O papel desempenhado por estes crustáceos acompanhantes das baleias francas - se de parasitas alimentando-se da pele ou meros comensais - ainda não se encontra perfeitamente estabelecido, muito embora não causem dano aparente às baleias.

As nadadeiras peitorais em formato de trapézio também são típicas das baleias francas.
Até o presente a função exata destas calosidades tão características do gênero Eubalaena são objeto de controvérsia, muito embora se tenha demonstrado que elas são utilizadas em interações agressivas entre machos, que portam não raro marcas na pele correspondentes aos arranhões de calosidades de outros indivíduos. Além de agressão intraespecífica, especula-se que o padrão das calosidades, bem como o das manchas brancas ventrais, possa auxiliar no reconhecimento de indivíduos entre os próprios animais, de onde o seu uso para a pesquisa por foto-identificação seria mera repetição do que as baleias já fazem entre si.




Distribuição




Os registros históricos de ocorrência das baleias francas austrais dão como área principal de ocorrência a faixa entre os 20° e os 64° de latitude Sul,muito embora a recente confirmação de sua ocorrência no Banco dos Abrolhos pelo Projeto Baleia Jubarte, portanto ao Norte de 18° S, indique a possibilidade de seu aparecimento sazonal ainda mais próximo ao Equador do que se reconhece tradicionalmente como a distribuição habitual da espécie. Para as áreas de concentração sazonal reprodutiva e alimentar.




Alimentação


AlimentaçãoAs baleias francas alimentam-se “filtrando” o alimento na superfície, num comportamento que se assemelha ao arrasto superficial de uma rede, em que o animal nada lentamente com a boca aberta, deixando a água fluir por entre as cerdas expostas que capturam aí os pequenos organismos que constituem seu alimento. A espécie é seletiva, buscando principalmente pequenos copépodos (Calanus, Microcalanus, Pseudocalanus, Oithoma e Metridia), além do krill Euphasia superba e Munida gregaria. A alimentação das baleias francas ocorre basicamente durante o verão, nas águas próximas da Convergência Antártica, sendo que há registros de concentrações alimentares a Oeste da Península Antártica de dezembro a abril, entre os 60º 40’ e os 64º 17’ de latitude Sul (o registro mais austral conhecido) e nas proximidades das ilhas Geórgias do Sul, estas aparentemente mais freqüentadas no final do verão até abril. Observações realizadas por baleeiros japoneses em cruzeiros de avistagens indicaram padrões de distribuição sazonal de outubro a abril correspondentes a áreas situadas entre a Convergência Subtropical e a Convergência Antártica, “limites” fluidos que definem fronteiras entre zonas de características oceanográficas e ecológicas bastante distintas. Há, ainda, registros históricos de concentração sazonal de verão de baleias francas nos Bancos do Brasil, elevações do fundo marinho que se situam ao largo da costa do Sul do Brasil e onde os baleeiros norte-americanos buscavam a espécie até o século XIX. O comportamento de nadar com a boca aberta na superfície é raramente observado nas áreas costeiras de reprodução, inclusive em Santa Catarina, mas parece não estar associado à alimentação, já que ocorre na ausência das concentrações das espécies-presa; especula-se que tal comportamento nas zonas mais quentes possa estar associado à necessidade de termo-regulação, na qual o animal busca reduzir sua temperatura corporal pela exposição do tecido ricamente irrigado do céu da boca.

Reprodução
Ao findar-se o verão, as baleias francas deixam as áreas de alimentação nas latitudes mais frias e buscam as regiões costeiras onde se concentram para o acasalamento, a parição e amamentação dos filhotes nascidos no ano subseqüente à fecundação. Na costa do Brasil, tal área deve ter atingido em períodos históricos desde a divisa com o Uruguai no Arroio Chuí até pelo menos a Baía de Todos os Santos. Atualmente, a área de concentração restringe-se à Região Sul, com registros de alguns indivíduos efetuando-se, regularmente, ao longo do litoral Sudeste e em anos recentes no Banco dos Abrolhos (BA) pela equipe de pesquisa do Instituto Baleia Jubarte. Outras áreas de concentração reprodutiva conhecidas para a espécie no Atlântico Sul são a costa da Província de Chubut, Argentina, em especial os golfos da Península Valdés; a costa ocidental da África do Sul; o entorno das Ilhas Tristan da Cunha e a NE das ilhas
Falkland/Malvinas. As baleias francas são animais relativamente lentos, atingindo cerca de 12 Km/h em deslocamento normal.Estima-se que a gestação da espécie esteja em torno dos 12 meses, que corresponderia à sazonalidade de sua migração de retorno às áreas de reprodução, onde permanecem no inverno e primavera. A reprodução é poliândrica, ou seja, o acasalamento ocorre com diversos machos cortejando uma única fêmea, que tenta evitar a cópula posicionando-se na superfície com o ventre para cima, sendo que em águas brasileiras grupos de acasalamento são comumente avistados ao longo da costa do Rio Grande do Sul. Nos machos, os testículos (internos como em todos os cetáceos) podem ser muito pequenos em indivíduos juvenis (1 a 2 Kg), mas em adultos chegam a pesar cerca de 1.000 Kg - os maiores registrados no reino animal, provável conseqüência evolutiva de um regime de procriação em que o macho a deixar descendentes será o que conseguir, literalmente, lavar o esperma de outros machos competidores para fora do aparelho reprodutivo da fêmea, deixando apenas o seu depositado. A maturidade sexual é alcançada aproximadamente aos 6-7 anos e estima-se que a fêmea tenha o seu primeiro filhote aos 8-9 anos. Os filhotes nascem normalmente entre junho e dezembro, já com cerca de 5 metros de comprimento e um peso entre 4 e 5 toneladas; nas primeiras semanas de vida o filhote pode adquirir cerca de 50 Kg/dia de peso, graças ao leite rico em gordura proporcionado pela mãe. Pesquisas recentes realizadas na África do Sul indicam que a taxa de crescimento médio dos filhotes do ano está estimada em 2,8 centímetros/dia (+ 0,7 cm) e já na metade de outubro do ano de nascimento os filhotes podem atingir a metade do tamanho de suas mães. Em média, as fêmeas conhecidas nas áreas de reprodução têm um filhote a cada 3 anos.
As fêmeas e seus filhotes permanecem em zonas costeiras de pouca profundidade até o final da temporada reprodutiva; na Península Valdés, Argentina, as fêmeas acompanhadas de filhotes mantém-se preferencialmente ao longo da isóbata de 5 metros, o que deve ter equivalência no comportamento de pares mãe/filhote observados em Santa Catarina mesmo no interior da faixa de ondas. Alguns filhotes passam todo o ano seguinte ao nascimento na companhia da mãe, separando-se desta somente no retorno à área de reprodução. Nas primeiras semanas de vida, o filhote passa cerca de 90% do tempo no entorno imediato da mãe, e apenas no final da temporada de inverno de seu nascimento passam a distanciar-se mais desta, explorando de


forma mais independente o ambiente das proximidades; os filhotes de um ano, que retornam com a mãe para as áreas de reprodução, desligam-se dela nesta fase, com a mãe aparentemente tomando a iniciativa de afastar-se do filhote que então já é funcionalmente independente.
Na Península Valdés, fêmeas conhecidas por foto-identificação retornam regularmente às mesmas áreas, um fenômeno recorrente em diversas áreas de reprodução da espécie, e também na costa brasileira, fato comprovado recentemente pelas pesquisas realizadas pelo Projeto.

Aspectos comportamentais diversos
Os mergulhos mais demorados observados na espécie estão em torno de 20 minutos, muito embora quando de sua permanência nas áreas de reprodução a freqüência de emersão seja muito maior, assim como mais freqüente o repouso ou lenta movimentação à superfície, principalmente na companhia do filhote. As velocidades de deslocamento variam, embora estime-se que durante a migração sazonal estejam entre 5 a 12Km/h.
As baleias francas produzem sons registrados na faixa entre os 50 e 5000 Hertz e seu repertório acústico é composto por oito padrões sonoros básicos, com diferentes funções no contexto etológico da espécie, incluindo a comunicação inter-indivíduos; embora ainda indecifrados no seu significado particular, sabe-se que diferentes sons servem a distintos eventos de interação entre os animais e entre estes e seu ambiente. Usam sons na faixa dos 100 a 200Hz para comunicação de longa distância ou, no caso de pares de mãe e filhote, manter contato mesmo a distâncias menores. Tais sons podem atingir intensidades de 170-187dB(re 1mPa). Outros sons complexos, de finalidade ainda indefinida, são produzidos entre 50 e 1000Hz, e a sua emissão é mais intensa quando os animais estão mais ativos. No tocante à capacidade auditiva, é de se notar que as informações referentes a misticetos como a baleia franca ainda são fragmentárias e preliminares. Sabe-se, entretanto, que tais baleias são bastante sensíveis a sons inferiores a 1kHz, mas podem ouvir freqüências muito mais altas. É provável que possam não apenas reconhecer-se entre si pelos sons que emitem, mas ainda que possam reconhecer locais específicos do mar e da costa pelas qualidades específicas da acústica física desses locais.

Longevidade Como em todos os grandes cetáceos, não se sabe ao certo a idade máxima alcançável pelas baleias francas. Entretanto, a avançada idade a que podem chegar as espécies da família Balaenidae é confirmada pelo achado de pontas de arpões primitivos no corpo de cinco baleias Bowhead (Balaena mysticetus) capturadas por esquimós do Alaska entre 1993, neste último ano sendo encontradas duas pontas 1980 e de arpão de pedra numa baleia macho de 16,7 metros de comprimento, capturada próximo à localidade de Wainwright a 30 de maio de 1993. Tais pontas de arpão não são mais utilizadas pelos baleeiros aborígenes desde 1920, significando que a baleia de Wainwright teria certamente mais de 73 anos e possivelmente cerca de 80 anos; não há razão plausível para supor que as baleias francas austrais tenham longevidade menor. No Atlântico Norte, vale mencionar, uma baleia franca boreal (Eubalaena glacialis) identificada por fotografias em 1935 e novamente em 1992 comprovou uma idade mínima de 62 anos.






Matança




Os fragmentos da História que desvendam parte das atividades econômicas da América Portuguesa são, todavia, insuficientes para entendermos a magnitude das alterações ambientais imediatas que a colonização européia causou à zona costeira do Brasil, do Nordeste ao Sul. Entretanto, um diligente e memorável trabalho da Professora Miriam Ellis, publicado na década de 60, resgatou grande parte da memória da atividade de caça à baleia no Brasil-Colônia, permitindo que se componha um quadro do que foi o massacre dos grandes cetáceos - e principalmente da então abundante baleia franca - nos primórdios da epopéia nacional. Já em 1587, Gabriel Soares de Almeida sugeria à Corte a vinda de baleeiros de Biscaia (especializados na captura das francas boreais) ao Brasil, dizendo delas que na Bahia (Salvador) “em nenhuma parte entram tantas como n’ella, onde residem seis mezes do anno e mais, de que se fará tanta graxa que não haja embarcações que a possam trazer à Hespanha”. Tal relato é consistente com o de Frei Vicente do Salvador, em crônicas que este fez da Colônia do Brasil, nas quais destacava a enorme abundância de baleias nas baías e enseadas da costa brasileira.
O maior número de baleias ocorria, segundo tais relatos, de maio a junho; muito embora admita-se, principalmente para a costa Sudeste e Nordeste, que tenha havido expressiva captura de baleias jubarte, parece-nos, sem sombra de dúvida, que a imensa maioria das capturas centrou-se na costeira e vulnerável baleia franca, que de há muito já recebia este nome, ou o seu correspondente em Inglês right whale, por ser a baleia mais “certa” ou fácil de ser morta.
A caça à baleia no Brasil-Colônia permaneceu essencialmente costeira, estendendo-se da Bahia para o Sul até Santa Catarina. No século XVIII, entre 1740 e 1742, estabeleceu-se nas proximidades da Ilha de Santa Catarina a primeira Armação baleeira, denominada Nossa Senhora da Piedade (hoje no Município de Celso Ramos). Seguiu-se a Armação da Lagoinha, em 1772, hoje praia da Armação em Florianópolis; ao Norte, a Armação de Itapocoróia, na região de Piçarras/Penha em 1778; a da Ilha da Graça em 1807, próximo a São Francisco do Sul; e ao Sul, a de Garopaba, erguida entre 1793 e 1795 e a estação baleeira mais austral do Brasil em todos os tempos, a de Imbituba, em 1796. O consumo da carne nunca foi o objetivo das capturas de baleias nas Armações da Costa Sul do Brasil; antes, aproveitava-se a camada de gordura, que nas baleias francas era particularmente espessa, para a produção de óleo destinado à iluminação (principal uso até a primeira metade do século XIX), lubrificação e fabricação de argamassa utilizada em igrejas e fortalezas como as que até hoje resistem ao tempo no litoral catarinense. Secundariamente, as “barbatanas” - o aparelho de cerdas filtradoras de alimento existente na boca das baleias francas - era vendido para à fabricação de espartilhos.

Estação baleeira de Imbituba, última a operar no sul do Brasil.

Caça à baleia franca - pintura de Oswald Brierly datada de 1847.
A técnica da caça praticada nestas Armações entre os séculos XVIII e princípios do século XX praticamente não evoluiu. A perseguição às baleias era feita em lanchas (“baleeiras”, cujo formato até hoje é comum aos barcos de pesca artesanal catarinenses) impulsionadas a remo e a vela. Os animais eram arpoados com um arpão rudimentar de ferro batido com farpas e uma haste de madeira, preso à lancha por um cabo. Após arpoada, era comum que a baleia arrastasse a lancha por várias horas, antes de, exausta, deixar-se aproximar pela embarcação, da qual se desferiam golpes hediondos com uma lança de ferro de uns 2 metros de comprimento, que sangrava mortalmente o animal.
Era comum o arpoamento do filhote antes da baleia adulta, para atrair esta; ao permanecer junto ao baleote, amparando-o, a mãe era então golpeada com a lança por repetidas vezes, sem contudo abandonar sua cria, morrendo ao fim lentamente pelo sangramento das feridas sucessivas. Um espetáculo que, mesmo visto no distanciamento do contexto histórico, não deixa de evocar a indizível crueldade que caracterizava a caça à baleia.

José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência do Brasil, foi sem sombra de dúvida a primeira pessoa no planeta a insurgir-se, já em 1790, contra a matança desenfreada e criminosa das baleias, e o primeiro também a condenar o massacre das baleias francas na costa brasileira, escandalizando-se com os seus métodos de puro desperdício. Em contundente Memória publicada em Lisboa naquele ano, nos Anais da Academia Real das Sciencias, José Bonifácio denunciava: "Deve certo merecer tambem grande contemplaçaõ a perniciosa pratica de matarem os baleotes de mamma, para assim harpoarem as mãis com maior facilidade. Tem estas tanto amor aos seus filhinhos, que quasi sempre os trazem entre as barbatanas para lhes darem leite; e se por ventura lhos mataõ, não desamparaõ o lugar, sem deixar igualmente a vida na ponta dos farpões: he seu amor tamanho, que podendo demorar-se no fundo da agua por mais de meia hora sem vir a respirar assima, e escapar assim ao perigo, que as ameaça, folgaõ antes expôr a vida para salvarem a dos filhinhos, que não podem estar sem respirar por tanto tempo. Esta ternura das mãis facilita sem duvida a pesca (...)" He fora detoda a duvida, que matando-se os baleotes de mamma vem a deminuir-se a geração futura; pois que as baleas por uma dessas sabias leis da economia geral da Natureza só párem dous em dous annos hum unico filho(a) ; morto o qual perecem com elle todos os seus descendentes (...) Os relatos coincidentes sobre o comportamento de não abandonar os filhotes arpoados ou feridos, observado nas matanças de Santa Catarina, são corroborados por relatos de caça da espécie em outras áreas de reprodução, como ocorreu notadamente na Nova Zelândia, onde igualmente os filhotes eram arpoados primeiro. Com a baleia franca boreal (Eubalaena glacialis), idênticos eventos foram registrados por baleeiros da baía de San Sebastián, no Norte da Espanha.
As baleias assim massacradas produziam em média 16 pipas de óleo por animal, ou seja, cerca de 6.800 litros. As rendas obtidas na caça à baleia em Santa Catarina no período colonial, da qual os contratos com a Coroa garantiam vultosos retornos para o tesouro real, foram fundamentais para a consolidação das povoações da costa catarinense, uma vez que complementavam verbas para pagamento de pessoal civil e militar (e religioso!), construção de fortalezas, aquisição de mantimentos e outras necessidades. Tanto os abusos do extermínio de mães e filhotes na costa brasileira como a crescente matança nos “Bancos do Brasil” e outros locais do Atlântico Sul por frotas americanas e européias (vide adiante) fizeram com que já em princípios do século XIX os números de baleias francas capturadas despencassem, colocando a espécie já à beira da extinção e as Armações catarinenses, à beira da falência.
Fragmentos da Caça no Restante do Atlântico Sul
O prolongado massacre das baleias francas em águas brasileiras seria por si só um terrível agravo à sobrevivência da espécie no Atlântico Sul; entretanto, a matança costeira e rudimentar não era mais do que um componente do quadro de perseguição continuada da espécie que a vitimou nos mares austrais nos últimos quatro séculos. Somadas, todas essas capturas empurraram a baleia franca para a beira do abismo da extinção. A dramática contração da área de concentração reprodutiva da baleia franca na costa brasileira possui um paralelo documentado na costa sul-africana, onde a atividade baleeira foi exterminando grupos reprodutivos sucessivamente. Supõe-se que a primeira caça à baleia empreendida por europeus na África do Sul tenha ocorrido em 1497, quando Paulo da Gama, irmão de Vasco (que no ano seguinte abriria a rota marítima das Índias), arpoou uma baleia (franca?) em Saint Helena Bay. Somente em 1652, entretanto, com o estabelecimento de uma estação holandesa em Table Bay, houve notícia formal de milhares de baleias, certamente francas, em Table Bay, Saldanha Bay e águas adjacentes. Muito embora houvesse interesse da nova colônia holandesa na explotação dos cetáceos, a matança industrial de baleias francas iniciou somente em 1792 em Table Bay. Competiam com a operação costeira, não obstante, e já no final do século XVIII, as frotas de navios baleeiros norte-americanos, ingleses e franceses, impulsionados pelo desaparecimento, nas águas do Atlântico Norte, da baleia franca boreal. Supõe-se que esses navios matavam, ao longo de um mesmo ano, as baleias francas nos Bancos do Brasil e na costa sul-africana, tendo portanto um seriíssimo impacto na população desta espécie no contexto do Atlântico Sul. Em 1790 apenas, baleeiros americanos mataram 400 baleias francas em St. Helena Bay, e entre 1791 e 1792 a captura chegou a aproximadamente 1200 baleias. O massacre, sem a imposição de quaisquer limites, perduraria até o final do século XIX, quando a indústria baleeira sul-africana baseada na captura de baleias francas entrou em irreversível colapso. Mesmo assim, a matança não estava encerrada. Entre 1900 e 1914 diversas estações baleeiras norueguesas foram instaladas na costa africana, e apesar de vitimarem principalmente baleias jubartes, certamente as baleias francas remanescentes eram igualmente mortas. Na década de 1920, entretanto, os baleeiros já haviam concentrado praticamente todo o seu esforço sobre espécies de grandes rorquais, como a baleia azul (Balaenoptera musculus) e a fin (B. physalus). Em 1937, com a ratificação pelo governo sul-africano da Convenção de Genebra sobre a regulamentação da caça à baleia, a matança de baleias francas em águas sul-africanas deveria ter cessado; não obstante, nenhuma norma nacional obrigatória foi adotada pelo governo sul-africano nesse sentido até 1940, e eventos de captura de baleias francas foram reportados em Durban e Donkergat em 1935, 1937, 1951, 1953 e um último animal morto por engano (?) em 1963. Em 1775 o capitão norte-americano Uriah Bunker, comandando o baleeiro Amazon, descobriu a abundância de baleias francas nos “Bancos do Brasil”, cerca de 500 milhas ao largo da nossa costa, iniciando uma corrida para a matança no Atlântico Sul. Mas em 1830 o número de baleias francas mortas ali já havia declinado tanto que a área foi abandonada pelos baleeiros norte-americanos e franceses, que passaram a navegar então para o Pacífico à procura de novas oportunidades para o extermínio sistemático dos grandes cetáceos.
Após um breve período de inatividade, no início do século XX as povoações de “Lagoinha” (praia da Armação, Florianópolis), Garopaba e Imbituba retomaram a matança de forma rudimentar e esporádica, as duas primeiras até a década de 1950 e a de Imbituba, surpreendentemente, até 1973, em total violação dos acordos internacionais que desde a década de 30 conferiam proteção integral às baleias francas. Nos primeiros anos de atividade do Projeto Baleia Franca, foi possível reunir informações capazes de compor um quadro da atividade baleeira catarinense em seus estertores finais.
A captura desenvolvida até o princípio da década de 1950 manteve essencialmente as características rudimentares da prática baleeira das Armações, em que arpões manuais eram utilizados e o animal arpoado levava muitas horas até sucumbir. Para reduzir o esforço de captura, utilizava-se um artefato denominado bombilança - uma comprida lança com cabo de madeira na qual se fixava dinamite, e que era cravado nas costas da baleia simultaneamente ao arpão principal, preso à baleeira por uma comprida corda. Depoimentos recolhidos na região de Imbituba pelo historiador Manoel de Oliveira Martins dão conta de que o impacto da derradeira estação baleeira ali localizada estendia-se por grande parte do litoral Centro-Norte de Santa Catarina, de vez que os caçadores iam a grandes distâncias ao longo da costa para buscar e matar as já pouquíssimas baleias francas que ainda apareciam.
Em 1952 foi introduzido na técnica de captura dos baleeiros de Imbituba o uso do canhão-arpão, montado na proa da baleeira e que aumentava a eficiência da captura, levando a um pico de eficiência em 1957 com a matança de 10 animais, das quais duas perdidas no mar. Por esta época, a estação baleeira era um galpão de 360 metros quadrados localizado na praia do Porto, e que teve como último operador a Sociedade Indústria de Produtos de Pesca Ltda.; ainda restam destas instalações os tanques de óleo e fragmentos das ruínas, Patrimônio Histórico tombado em 1998 pela Prefeitura Municipal de Imbituba e que constitui memória da última estação baleeira do Sul do Brasil. Entre 1954 e 1963, segundo estatísticas oficiais das autoridades pesqueiras de então, foram mortas cerca de 30 baleias francas na região com capturas anuais entre 3 e 5 animais; entre 1964 e 1973 outras 15 foram mortas. Estas estatísticas podem ser muito inferiores à captura real, segundo depoimentos recolhidos entre antigos caçadores de baleias catarinenses e que levam a uma estimativa de aproximadamente 350 baleias francas mortas entre 1950 e 1973. Em 1973 a captura de um animal medindo cerca de 14 metros de comprimento assinalou o fim da indústria baleeira catarinense para todo o sempre. A partir da captura da última baleia franca em Santa Catarina, a espécie mergulhou num absoluto limbo, sendo por muitos considerada extinta em águas brasileiras. Relatos de aparecimento de animais encalhados posteriores a essa data, no final da década de 70, eram considerados eventos isolados e “não confirmados” pela comunidade científica e não se reconhecia, então, que pudesse haver ainda uma população “brasileira” sobrevivente de baleias francas.

Retirado de projeto da Baleia-Franca

Onça Pintada

Onça-Pintada









Onça Pintada
Nome vulgar: ONÇA PINTADA Classe: MammaliaOrdem: CarnivoraFamília: FelidaeNome científico: Panthera oncaNome inglês: JaguarDistribuição: Ao sul dos EUA, México, América Central e América do Sul (Noroeste da Argentina)Habitat: Florestas e savanasHábito: NoturnoComportamento: Solitário e territorialistaLongevidade: 20 anosMaturidade: 3 a 4 anos de idadeÉpoca reprodutiva: Durante todo o anoGestação: 93 a 105 diasNº de filhotes: 1 a 4 filhotesPeso adulto: 36 a 158 KgPeso filhote: 700 a 900 gAlimentação na natureza: Aves, MamíferosAlimentação em cativeiro: CarneCausas da extinção: Caça e destruição do habitat
Os índios do Brasil guardam a gordura da onça abatida e a comem com a ponta de uma flecha. Eles acreditam que ela lhes dá uma grande coragem, como se fosse a porção de um feiticeiro. Essa gordura também é esfregada no corpo dos meninos, para torná-los fortes e protegê-los contra o mal.
Habita florestas úmidas às margens de rios e ambientes campestres desde a Amazônia e Pantanal até os Pampas Gaúchos. A onça pintada ou jaguar possui hábitos noturnos e é solitária. Excelente caçadora e nadadora, costuma abater capivaras, veados, catetos, pacas e até peixes. Pode também caçar macacos e aves. Para atacar sua vítima, é muito cautelosa, desloca-se contra o vento e aproximando-se silenciosamente surpreende a presa saltando sobre seu dorso. Daí surgiu o nome jaguar ou jaguara que significa no dialeto Tupi-guarani a expressão "o que mata com um salto".
Sendo o maior mamífero carnívoro do Brasil, necessita de pelo menos 2 Kg de alimento por dia, o que determina a ocupação de um território de 25 a 80 Km2 por indivíduo a fim de possibilitar capturar uma grande variedade de presas. A onça seleciona naturalmente as presas mais fáceis de serem abatidas, em geral indivíduos inexperientes, doentes ou mais velhos, o que pode resultar como benefício para a própria população de presas. Na época reprodutiva, as onças perdem um pouco os seus hábitos individualistas e o casal demonstra certo apego, chegando inclusive a haver cooperação na caça. Normalmente, o macho separa-se da fêmea antes dos filhotes nascerem. Em geral, após cem dias de gestação nascem, no interior de uma toca, dois filhotes - inicialmente com os olhos fechados. Ao final de duas semanas abrem os olhos e só depois de dois meses saem da toca. Quando atingem de 1,5 a 2 anos, separam-se da reprodutora, tornando-se sexualmente maduros.
Apesar de tão temida, foge da presença humana e mesmo nas histórias mais antigas, são raros os casos de ataque ao homem. Como necessita de um amplo território para sobreviver, pode "invadir" fazendas em busca de animais domésticos, despertando, assim, a ira dos fazendeiros que a matam sem piedade. Por esse motivo, e sobretudo pela rápida redução de seu habitat, esse felídeo, naturalmente raro, ainda encontra-se a beira da extinção em nosso país.

Golfinho






Golfinho




Mamíferos Marinhos:
Golfinho (Delphinus Delphis)
Os golfinhos são mamíferos, e como mamíferos, pertencem portanto, à mesma ordem de animais que nós. Isso significa que sentem frio pois possuem sangue quente e amamentam seus filhotes com leite, ou seja, mamam exatamente como nós. Possuem uma camada de gordura espessa sobre a pele para protegê-los das variações de temperatura. Não bebem água doce pois vivem no mar onde só há água salgada. Por isso mesmo, hidratam-se através dos peixes que ingerem. A respiração do golfinho não se dá por guelras como nos peixes, mas por pulmões, exatamente como nós. Esta respiração é voluntária, ao contrário da nossa, que é involuntária; por isso mesmo, quando ficam em estado de estresse, como presos em redes ou acuados, param de respirar e podem se afogar com facilidade. O cérebro do golfinho em relação ao tamanho do corpo, é bem maior que o cérebro humano e possui muito mais circunvoluções e entranhas. Alguns estudiosos atribuem isto ao fato de serem mais desenvolvidos e inteligentes que nós da espécie humana (mesmo porque possuem mais de 60 milhões de anos de evolução e nós, apenas 2,5); outros ainda, entendem que tais circunvoluções existiriam pelo fato de possuírem um sonar. É exatamente através deste sonar que localizam, mesmo à noite, no escuro, os peixes embaixo d'água e o ambiente ao redor. Um golfinho de olhos vendados consegue "enxergar" tudo a sua voltar, duplicando o ambiente real numa imagem em terceira dimensão, composta dentro do cérebro. A câmara deste sonar é o que se chama de melão; é aquela cabeça/testa protuberante do golfinho. Golfinhos são muito amorosos e fazem amor quando bem entendem, exatamente como os seres humanos, ou seja; não ficam restritos à um determinado período de acasalamento. Os olhos do golfinho possuem pupilas na forma da letra "U", o que faz com que possam enxergar com perfeição ao mesmo tempo, tanto dentro como fora d'água, faculdade que os humanos não possuem, pois qualquer um que mergulhe sem óculos de mergulho (onde há um espaço de ar entre o vidro e os olhos), enxergará tudo embaçado. É fato já comprovado, possuírem uma linguagem própria, a qual está ainda sendo pesquisada e estudada. Já foram realizados experimentos sendo que os resultados demonstraram que os golfinhos reconhecem números, operações aritméticas e gramática. Já foram cruelmente usados por cientistas inescrupulosos em experiências vergonhosas e também nas guerras; eram treinados pelos americanos e russos para levarem minas e colocarem-nas em submarinos e barcos inimigos.




Itália - afresco etrusco
Grécia - Casa dos Golfinhos
afresco da antiguidade
pescadores e os golfinhos
no Museu da Ilha de Delos
mergulho no oceano eterno
A despeito da crueldade inerente ao ser humano, os golfinhos sempre foram amigos de nossa espécie, estando presentes na vida da humanidade, desde os primórdios, passando pelos tempos da Grécia e de Roma até os dias atuais. Na antiguidade, o golfinho sempre foi considerado sagrado. Um texto Caldeu diz o seguinte: "...e os homens da terra jamais foram dignos do amor que lhes deram seus irmãos de sangue das profundezas marinhas". O poeta da antiguidade, Oppiano escreveu: "Mas os golfinhos não esqueceram que já foram homens e mesmo em sua alma inconsciente, guardam esta lembrança". Na Grécia antiga, um hino atribuído à Homero recorda que Apolo, deus do Olimpo e filho de Zeus, logo após seu nascimento na ilha sagrada de Delos, no Mar Egeu, teria se transformado num golfinho e nadado desde a ilha até o local que ficou conhecido como Delfos. Apolo ali chegando eliminou as divindades subterrâneas, matando a flechadas a serpente Piton, substituindo-a e transmitindo desde então seus oráculos através da sacerdotisa chamada de Pítia, mais tarde conhecida como Sibila Délfica.
É sabido que em Nápoles, na Itália, também na Antiguidade, um menino atravessava a nado a baía do local, todos os dias, para ir à escola. Era acompanhado diariamente por um golfinho com o qual fez profunda amizade. Certo dia, acometido por um mal, o menino veio a falecer. Quantos não viram o golfinho procurando por ele em desespero, o qual, depois de certo tempo, foi encontrado morto! A iconografia Cristã, identificou o golfinho ao Cristo, entregando-se e sacrificando-se todos os dias pelos homens. O escritor Francês, Jean de la Fontaine, em uma de suas fábulas, O Símio e o Golfinho (Le Singe et le Dauphin), escreveu: "Um navio...naufragou não muito longe de Atenas. Sem os golfinhos tudo teria se perdido. Este animal é um grande amigo de nossa espécie: em sua História, Plínio recorda...é necessário crer. Ele salvou tudo o que pôde."
Golfinhos desgarrados ou banidos de seus bandos, são criaturas fragilizadas que procuram amizade e aproximação com os homens. Na Espanha, o oceanógrafo Francês Jacques Cousteau, em pessoa, filmou a historia de uma fêmea de golfinho chamada Nina, que sempre acompanhava um mergulhador nas costas do Mar Mediterrâneo. Há relatos até mesmo bizarros como a história de uma Australiana que era incomodada na praia por um golfinho macho, muito abusado, que insistia em se mostrar excitado com a presença dela dentro da água. Ainda na Austrália, nas costas do lado oeste, chamado de "Outback", há uma praia chamada Monkey Mia, onde uma grupo de golfinhos vem pedir comida diariamente tendo já se tornado uma atração conhecida internacionalmente. Aqui no Brasil, em Santa Catarina, sempre houve uma parceria entre os Botos Franciscana e golfinhos de um lado e pescadores de outro. Os golfinhos vêm e empurram os peixes para as redes, acuando-os, dando tempo para que se fartem e ainda sobre muito para os pescadores.




Golfinho de Héctor
Golfinho Nariz de Garrafa
Golfinho Rotador
ou Peixe-Porco (Vaquita)
Tursiops Truncantus
Delphinus Delphis
Entretanto, os golfinhos apesar de serem a imagem da candura e pureza, parecem ter também um outro lado. Um documentário apresentado recentemente num dos canais de TV por assinatura, procurou mostrar este lado não tão conhecido; de como na realidade perseguiam e matavam alguns golfinhos menores (as chamadas Vaquitas ou Marsuínos), nas costas da Escócia, num comportamento inexplicável e intrigante. Contudo, tal comportamento não é tão incomum pois é mais aparente nas Orcas. As Orcas, também são golfinhos e não baleias como se pensa - e dentro de seu cardápio, incluem os outros golfinhos. Matam e comem golfinhos menores como o chamado Flipper e outros. Quando um bando de golfinhos pressente um bando de Orcas nas proximidades, morrem de pavor e imediatamente batem em retirada. A BBC em seu documentário extraordinário, O Planeta Azul (Blue Planet), mostrou um bando de Orcas, que agindo de forma planejada e em conjunto, desgarraram uma baleia azul bebê de sua mãe para afogá-la e matá-la a dentadas, para afinal comerem apenas a língua e parte do maxilar. São animais fantásticos com comportamentos inexplicáveis ou que talvez de alguma forma expliquem o porquê, nós mesmos, possuímos ímpetos de violência tão grandes em nossa personalidade. Contudo, é bom recordar, que nós, humanos, não podemos impor um julgamento à outras espécies pois as mesmas não sendo humanas, são alheias à chamada ética ou moral humana, o que assim as isenta de todo e qualquer julgamento.




mergulhando no azul
Orcas - também são golfinhos
em mar aberto
Nem todos os golfinhos são parecidos. Aparentam ser, contudo, há muitas espécies e que são muito diferentes. A maioria vive no mar mas também há as espécies dos rios. Os Golfinhos podem ser Golfinhos propriamente ditos, os Botos, as Orcas (que também são golfinhos) e os erroneamente chamados de Peixe-Porco (pois não são peixes, mas sim mamíferos). São chamados de Peixe-Porco devido aos viajantes do século 16 que ao atravessarem os mares e morrendo de fome, apanhavam muitos deles com arpões, pois inocentemente nadavam ao lado dos navios sem sequer desconfiarem que estavam sendo...um alvo. Jean de Léry, viajante Francês que cruzou o Atlântico desde a Europa até a França Antártica, atual, Rio de Janeiro, conta o que viu nessa viagem envolvendo os golfinhos: "(...) os golfinhos são de duas qualidades, uns de focinho achatado imitando um bico de pato, outros ao contrário de focinho redondo (...) quando o mar se agita, surgem esses golfinhos repentinamente à tona d'água, mesmo à noite e tornam o Oceano quase verde. É um prazer ouvi-los roncar e fungar como porcos (...) apanhamos na ida cerca de vinte e cinco (...) Com referência às partes internas (...) parece um verdadeiro porco aberto e dependurado (...) no ventre de alguns desses peixes acharam-se filhotes, que assamos como leitão (...)"
Orcas, Golfinhos e Botos possuem um bico/boca mais ou menos alongado dependendo da espécie. Os chamados Peixes-Porcos ou Vaquitas (como são chamados em algumas regiões da América do Sul) ou ainda o Golfinho de Hector na Nova Zelândia, não possuem um bico protuberante, mas apenas uma boca "rasgada" na fronte, que lembra muito a do atum (que é um peixe). Os botos mais conhecidos do Brasil são os de rio e os de água salgada. Os de rio são basicamente o Tucuxi do Amazonas (muito parecido com o Flipper, mas de tamanho bem menor) e o Boto - Cor-de-Rosa. Este último é quase cego pois o meio dos rios em que vive na Amazônia, possui águas muito escuras, os que determinou a evolução do seu sonar e a atrofiamento dos olhos. Ambos deram origem a diversas lendas nas quais acreditam piamente as populações ribeirinhas. A Rede Globo mostrou há pouco tempo a história de uma mulher que no quintal de casa, que dá para o Rio Amazonas, fez amizade com um grupo de botos que ali aparece todos os dias e fazem a maior festa. A mesma matéria foi veiculada pelo Jornal O Estado de São Paulo em seu Suplemento de Viagem em 06.09.05. Os botos de água salgada, são os da espécie Franciscana, hoje em dia muito comuns em Ubatuba e que até os anos 50 e início dos anos 60, podiam ser vistos na Barra em Itanhaém. Em Itanhaém, podem ser vistos de barco, fora da costa, mas raramente, ao contrário do que ocorre no Litoral Norte de São Paulo. Os golfinhos mais comuns no Litoral Sul de São Paulo são o Delphinus Delphis e os Tursiops Truncatus ou Flipper.
Outros mamíferos dos rios são os chamados Peixes-Bois que foram impiedosamente caçados pelas populações ribeirinhas que quase os levaram à extinção. Manso, pacífico e lento eram presa fácil para os caboclos ignorantes que os caçavam com suas canoas, arpoando-lhes as costas e depois de amarrá-los, os matavam por asfixia, introduzindo dois pequenos bastões de madeira nos orifícios das narinas. Nem mesmo um monstro poderia imaginar pior tortura. Hoje estão sendo preservados graças aos esforços do IBAMA e de várias "Ongs" ambientalistas como o Greenpeace e o WWF (World Wide Fund). Existem no mundo também os Peixes-Bois de água salgada, os quais são chamados de Dugongos. Aqui no Brasil eram comuns desde o Litoral Norte de São Paulo, Rio de Janeiro e Nordeste. Hoje em dia, alguns ainda sobrevivem no mar ao longo de algumas praias do Litoral do Nordeste.
Sempre associamos aos golfinhos a imagem do chamado "Flipper" ("Nadadeira", em Português), astro do famoso seriado de TV dos anos 60. Ele é da espécie Bottlenose Dolphin - Tursiops Truncatus (golfinho nariz de garrafa, pelo formato de seu bico). No Brasil, freqüenta esporadicamente as baías de Angra, Paraty e Ubatuba, preferindo o mar aberto. Por isso mesmo, freqüenta o mar de Itanhaém e as vizinhanças das Ilhas Queimada Grande, Queimada Pequena e Laje de Santos, onde são regularmente avistados em bandos, seguindo os barcos de passeio e dando sempre um show à parte.
No final dos anos 70 havia um golfinho cativo no Oceanório de São Vicente, triste e miseravelmente mantido num tanque sujo com as águas totalmente turvas e esverdeadas, cheias de limo; retrato sem nenhum retoque da crueldade sádica humana. Hoje em dia, as pessoas, ao menos as um pouco mais esclarecidas, deveriam se conscientizar que esses mamíferos são animais inteligentes e evoluídos, exatamente como nós, que nos dizemos, "humanos". Contudo, são capturados para viver em cativeiro, em tanques muitas vezes pequenos, para mero deleite egoístico e circense, haja vista o desequilíbrio mental daqueles que vêem beleza no sofrimento alheio. Esses mamíferos sofrem muito com a falta de espaço, vivendo em estresse permanente e morrendo de fato apenas para o capricho egoísta de mero deleite do público ignorante e mal informado que ainda acha que só gente tem alma e o resto "está aí" para "servir". Há ONGs e programas internacionais de preservação da vida marinha que estão forçando os governos e os chamados "aquários" a não mais capturarem esses cetáceos. Você pode também fazer a sua parte: não
compareça, não compartilhe, não promova, não compre entradas, não apoie e sequer participe dessas exibições públicas, as quais não passam da mais atroz crueldade. Se você ama a vida e a liberdade, não apóie essas exibições criminosas

Macaco-Prego


O Macaco-Prego tem o tamanho máximo de 1 metro e 10 centimentros e 6 quilogramas ele pode viver de 35 á 45 anos ele se alimenta de frutas,nozes,insetos pequenos vertebrados e invertebrados.
Eles vivem no norte e centro da America do Sul .
Seu habitat é no topo das florestas
tropicais,mangues e florestas secas desde o nível do mar até os 2.100 m.
Os macacos pregos vievem em pequenos grupos de 8 a 20 macacos,com hierarquias de dominação separadas entre machos e fêmeas. O macho dominante não controla o grupo, mas o defende
. Quando são ameaçados por uma ave de rapina, ele faz fortes ruídos de alerta e permanece visível como isca, enquanto os outros escapam. Esses inteligentes macacos permanecem quase todo o tempo nas árvores, descendo ao chão só para beber água. Seus polegares opostos lhes proporcionam grande destreza ao buscar comida e lhes permitem usar rochas como ferramentas para abrir nozes. O Macaco-prego é conhecido em muitos lugares como capuchin, devido às cores na sua cabeça que lembram o capuz dos monges capuchinos

Crocodilo


Crocodilos: os maiores répteis da natureza
Os crocodilos são os maiores répteis existentes na natureza nos dias de hoje. Atualmente, o seu tamanho é, em média, de oito metros, porém na época dos dinossauros, há 140 milhões de anos, os crocodilos chegaram a medir 30 metros de comprimento. Hoje vivem até 80 anos.São encontrados em rios, lagos e pântanos na África tropical e subtropical e em Madagascar. Habitam, também, as áreas costeiras do oeste africano.Os crocodilos nadam com a ajuda da sua poderosa cauda. Em terra, apesar de terem patas curtas, se movimentam depressa. Imóveis, parecem troncos flutuantes, o que engana muitas das vítimas destes répteis.Placas córneas cobrem a cabeça, o pescoço e o tronco destes
répteis. A cauda é comprimida lateralmente. Os crocodilos jovens se alimentam de invertebrados, de anfíbios, de répteis, de peixes e de outros pequenos vertebrados.Os adultos são ferozes predadores e se alimentam de peixes, de tartarugas, de aves aquáticas, de antílopes, de zebras, de grandes animais domésticos e de homens. Os dentes, implantados em alvéolos, são utilizados para destruir as presas. Eles agem principalmente à noite. Durante o dia, descansam nas margens ou em bancos de areia, mantendo a boca aberta nas horas de maior calor.Os crocodilos fazem seus ninhos com folhagens. A postura é de 20-50 ovos e o período de incubação é de três meses.Uma das diferenças entre crocodilos e jacarés está na dentição. Os crocodilos ao fecharem a boca deixam aparecer o seu 4º dente.