terça-feira, 10 de julho de 2007

camelo


NOME COMUM: Camelo bactriano ou camelo de duas gibas
NOME CIENTÍFICO: Camelus bactrianus
NOME EM INGLÊS: Bactrian Camel
FILO: ChordataCLASSE: Mammalia
FAMÍLIA:Camelidae
ORDEM: Artiodáctilos
SUBORDEM: Tilópodes
CARACTERÍSTICAS:
ALTURA: Mede cerca de 3 m de comprimento, tendo mais uns 50 cm de cauda; a altura, no garrote, raramente vai além de 2 m
PESO: está entre 450 e 690 Kg
DIFERENÇAS ENTRE O DROMEDÁRIO: O camelo bactriano de duas gibas ou camelo (Camelus bactrianus) é parente muito próximo do dromedário, uma vez que eles podem dar, por cruzamento, híbridos fecundos. Há três diferenças essenciais: o camelo bactriano tem duas gibas em lugar de uma; é mais retaco que o dromedário; e sua pelagem mostra-se muito mais fornidas. Os membros apresentam-se muito mais curtos do que os do dromedário, e os pelos tão longos - principalmente na cabeça, na garupa e nas coxas - que, em determinadas variedades, quase chegam a tocar o chão durante o inverno.
ORIGEM: Originário do Turquestão chinês e da Mongólia, o camelo bactriano é encontrado em estado selvagem apenas no deserto de Gobi, e ainda assim em número muito pequeno. Aliás, os naturalistas não estão todos de acordo no que se relaciona a esses poucos animais. Alguns consideram que não se trata de indivíduos autenticamente selvagens e sim de descendentes de animais outrora domésticos que voltaram ao estado selvagem, como ocorreu com os mustangues da América.
DOMESTICAÇÃO:
Em estado doméstico, o camelo bactriano é criado em todas as estepes da Ásia central, onde outrora assegurava todo o transporte de mercadorias entre a China, a Sibéria meridional e Turquestão. Sua área de distribuição diminui progressivamente com a regressão das estepes que as transformam em desertos.
O camelo bactriano é bem mais dócil e calmo que o dromedário. Sem oferecer residência, este animal deixa-se apanhar e arrear, abaixar-se sem protestar e pára sozinho se a carga que leva no dorso ameaça cair. Entretanto, uma lebre basta para apavorá-lo a ponto de fugir, no que é logo imitado por seus companheiros.
Uma grande pedra negra no caminho, um monte de ossos ou uma sela caída no chão aterrorizam-no de tal forma que ele perde a cabeça e transtorna a caravana. Atacado por um lobo o camelo nem se quer pensa em se defender. Embora bastasse um coice seu para pôr o adversário fora de combate, o camelo bactriano contenta-se cuspindo-lhe em cima e gritando.
ALIMENTAÇÃO:
O camelo não prospera em pastagens ricas e férteis, como os demais Ruminantes. Necessita da flora das estepes e, mais particularmente, de plantas ricas em sal, que o fortificam e o são indispensáveis a seu equilíbrio orgânico.
REPRODUÇÃO:
O período de reprodução começa em fevereiro e acaba em abril. Ao fim de 13 meses; a fêmea dá à luz um filhote tão canhestro que se torna necessário, nos primeiros dias, cercá-lo de todos os cuidados e até mesmo aproximá-lo da teta materna. Mas seu progresso é rápido e ele não tarda em seguir a mãe, que lhe testemunha a maior afeição. Ao fim de algumas semanas a cria começa a comer, podendo então ser separada, da mãe, cujo o leite é reservado para os donos. A ordenha é executada regularmente como se faz com a vaca.
CAMINHO PERCORRIDO:
Um camelo robusto percorre de 30 a 40 Km por dia, conduzindo uma carga de 250 Kg. No verão pode passar de 2 a 3 dias sem água e 1 ou 2 dias sem alimento. No inverno pode suportar até 8 dias a falta de água e não se alimentar por 4 dias, sem inconveniente para a sua saúde.
Embora resista muito bem às intempéries, às terríveis precipitações de neve do inverno e as provações de longas viagens, o camelo sofre com o calor estival. No inverno não lhe tiram os arreios nem mesmo quando, terminada uma viagem e desembaraçado de sua carga, pasta livremente na campina; no verão ao contrário, é necessário libertá-lo tão logo termina o trabalho a fim de evitar os ferimentos.
É indispensável deixá-lo repousar demoradamente; com excesso de calor fica sujeito a resfriados que representam grave perigo para à sua saúde.
Em toda a Ásia central o camelo bactriano pode ser considerado como um dos animais mais úteis ao homem, o qual além de lhe aproveitar os pelos, o leite, a pele e a carne, ainda o emprega como animal de tiro e de carga. Graças ao camelo, o homem atravessa as estepes áridas onde os serviços do cavalo seriam deficientes; e é com ele ainda que escala as montanhas de até 4.000 m, atitude onde só os iaques conseguem viver.
Lúcia Helena Salvetti De CiccoDiretora de Conteúdo e Editora Chefe

BIBLIOGRAFIA:
Enciclopédia Os Animais
Editora Bloch - 1872 - Rio de janeiro
Naturama
Editora Codex - 1965 - São Paulo
Vida Selvagem
Nova Cultural - 1981- São Paulo
O Mundo dos Animais - Mamíferos
Nova Cultural - 1980
Zoo O Fantástico Mundo Animal
Mundial - 1982
Os Bichos - Enciclopédia Ciências

2 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Marta, que bacana esse seu blog.Vou estar acompanhando sempre as novidades. Está de parabéns filhona. Papai está orgulhoso. Saudades. Um grande beijo.
Te amo.Marcos Victor

12 de julho de 2008 às 20:54  
Anonymous Anônimo disse...

muito bom...
parabéns pela pesquisa e obrigado por estar nos oferecendo curiosidades sobre os animais

4 de novembro de 2008 às 17:29  

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